A VISÃO DO CONSELHO
Carlos
Gaspar*
Com exceção do título, esta crônica é exatamente a mesma que foi publicada domingo passado. A redação deste matutino, embora cuidadosa nos seus afazeres, sem querer, fez confusão e deu à esta conversa do dia 22 último o nome de AVISO AO CONSELHO.
Pelo incidente, peço desculpas aos meus companheiros de Conselho e demais membros da Casa, esperando que jamais venha a ocorrer igual ou semelhante equívoco. A seguir, a crônica do dia 22 de fevereiro passado:
O momento político nacional, como o local, não me parece ser o melhor para servir de tema para esta crônica. As análises e controvérsias expendidas pelos jornalistas profissionais me parecem suficientes para que o público, de hoje e de amanhã, fique assenhoreado dos episódios que assinalaram este momento da nossa história.
Assim, fico por aqui, pois, não me atrevo a ir adiante, quanto ao novo quadro que está a se delinear de como se conduzirão os partidos e suas facções, com vistas às próximas eleições. É indiscutível, no entanto, que o presidente do Congresso Nacional desempenhará papel preponderante nessa quadra.
A face política que agora me ocorre, de caráter restrito, é, unicamente, a de cunho empresarial. No domingo último, o jornalista Aquiles Emir publicou, neste periódico, uma reportagem sobre minha pessoa. De maneira discreta, remontou ao meu passado, por certo para justificar o meu retorno às lides empresariais, agora para exercer a presidência do Conselho Superior da Associação Comercial do Maranhão. Dou-lhe razão quanto a esta última notícia, embora não tenha sido esse o meu propósito, ao lhe prestar algumas observações, em conversa informal.
Fazendo um parêntese quanto ao cargo em tela, devo esclarecer que, honrosamente me foi ele outorgado pelo consenso integral dos meus companheiros de atividade empresarial. E o aceitei porquanto sempre acreditei na seriedade e nos propósitos dessa minha categoria, convencido de que não seria vítima de deliberado logro. Afinal, sem que partisse de mim, todos os que me induziram a tomar assento na cadeira principal do Conselho Superior da Associação Comercial do Maranhão, são homens que não tergiversam em seus compromissos.
Assumi a missão e haverei de cumpri-la com equilíbrio e sensatez. Desses sentimentos comungam, sem exceção, os meus camaradas de jornada. Haveremos de emprestar auxílio necessário para que a Diretoria Executiva do órgão se desincumba com o sucesso esperado.
Entendo que o Conselho é co-responsável pelas ações e omissões da Casa, naquilo que se seguir além da rotina. Portanto, sem querer ser um filtro das ações dos dirigentes diretos da Associação, não pode ser ele, o Conselho Superior, um simples colegiado a escutar depoimentos de assuntos há muito de conhecimento de outrem, assim como aprovar balancetes, balanços e orçamentos anuais.
O presidente da Associação Comercial do Maranhão é um homem preparado, sensato, sabe o que quer e vai direcionar o seu talento para que a entidade que dirige seja marcada por uma gestão profícua de que todos haverão de se orgulhar.
Essas suas qualidades é que o conduzem a elaborar um planejamento estratégico, que está em fase de conclusão, e sem dúvida receberá a chancela do Conselho Superior, esperando vê-lo cumprido durante o biênio 2009-2010. Entendo ser de boa técnica focar objetivos que possam ser atingidos, pois somente dessa maneira se sentirá motivada a equipe que dele for partícipe.
Como cidadão, preocupa-me o estado em que vive a sociedade de São Luís, em particular, e entendo que algumas soluções poderão ser apresentadas aos governos estadual e municipal. O primeiro, criou o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, ainda em fase de consolidação. Do prefeito recém-eleito espera-se, que faça o mesmo, levando em consideração o espaço menor que lhe compete administrar. Necessita escutar a sociedade organizada, pois é impossível que obtenha sucesso, limitando-se a orientar-se apenas pelos que o rodeiam.
Vive-se, hoje em dia, em um mundo participativo. Munir-se de elementos imprescindíveis para tomar decisões é uma das mais democráticas posturas de quem dirige instituições públicas e particulares. Portanto, está aí o Conselho Superior da Associação Comercial do Maranhão, para levar sua palavra e suas preocupações à Diretoria da entidade, e, esta, de sua feita, a seus subordinados e associados, como aos condutores do Estado e do Município.
Percebe-se, desse modo, que à Associação Comercial do Maranhão cabe fazer, internamente, o dever de casa – que é pesado – e, externamente, sem que fique em segundo plano, a sua inserção no processo das discussões e ações que conduzam ao melhor equacionamento do bem-estar coletivo.
Esta é a visão que possui o Conselho Superior da Associação Comercial do Maranhão, transmitida aqui pelo seu presidente, sob a esperada aquiescência dos seus membros. E, dessa maneira, marchará lado a lado com o presidente da diretoria, Dr. Haroldo Cavalcanti, visando a colaborar em suas decisões e de sua equipe, tudo em clima de paz, harmonia e solidariedade, ambiente de que muito necessita a Casa de Martinus Hoyer, na revitalização permanente dos princípios que a regem há mais de um século e meio.
O momento político nacional, como o local, não me parece ser o melhor para servir de tema para esta crônica. As análises e controvérsias expendidas pelos jornalistas profissionais me parecem suficientes para que o público, de hoje e de amanhã, fique assenhoreado dos episódios que assinalaram este momento da nossa história.
Assim, fico por aqui, pois, não me atrevo a ir adiante, quanto ao novo quadro que está a se delinear de como se conduzirão os partidos e suas facções, com vistas às próximas eleições. É indiscutível, no entanto, que o presidente do Congresso Nacional desempenhará papel preponderante nessa quadra.
A face política que agora me ocorre, de caráter restrito, é, unicamente, a de cunho empresarial. No domingo último, o jornalista Aquiles Emir publicou, neste periódico, uma reportagem sobre minha pessoa. De maneira discreta, remontou ao meu passado, por certo para justificar o meu retorno às lides empresariais, agora para exercer a presidência do Conselho Superior da Associação Comercial do Maranhão. Dou-lhe razão quanto a esta última notícia, embora não tenha sido esse o meu propósito, ao lhe prestar algumas observações, em conversa informal.
Fazendo um parêntese quanto ao cargo em tela, devo esclarecer que, honrosamente me foi ele outorgado pelo consenso integral dos meus companheiros de atividade empresarial. E o aceitei porquanto sempre acreditei na seriedade e nos propósitos dessa minha categoria, convencido de que não seria vítima de deliberado logro. Afinal, sem que partisse de mim, todos os que me induziram a tomar assento na cadeira principal do Conselho Superior da Associação Comercial do Maranhão, são homens que não tergiversam em seus compromissos.
Assumi a missão e haverei de cumpri-la com equilíbrio e sensatez. Desses sentimentos comungam, sem exceção, os meus camaradas de jornada. Haveremos de emprestar auxílio necessário para que a Diretoria Executiva do órgão se desincumba com o sucesso esperado.
Entendo que o Conselho é co-responsável pelas ações e omissões da Casa, naquilo que se seguir além da rotina. Portanto, sem querer ser um filtro das ações dos dirigentes diretos da Associação, não pode ser ele, o Conselho Superior, um simples colegiado a escutar depoimentos de assuntos há muito de conhecimento de outrem, assim como aprovar balancetes, balanços e orçamentos anuais.
O presidente da Associação Comercial do Maranhão é um homem preparado, sensato, sabe o que quer e vai direcionar o seu talento para que a entidade que dirige seja marcada por uma gestão profícua de que todos haverão de se orgulhar.
Essas suas qualidades é que o conduzem a elaborar um planejamento estratégico, que está em fase de conclusão, e sem dúvida receberá a chancela do Conselho Superior, esperando vê-lo cumprido durante o biênio 2009-2010. Entendo ser de boa técnica focar objetivos que possam ser atingidos, pois somente dessa maneira se sentirá motivada a equipe que dele for partícipe.
Como cidadão, preocupa-me o estado em que vive a sociedade de São Luís, em particular, e entendo que algumas soluções poderão ser apresentadas aos governos estadual e municipal. O primeiro, criou o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, ainda em fase de consolidação. Do prefeito recém-eleito espera-se, que faça o mesmo, levando em consideração o espaço menor que lhe compete administrar. Necessita escutar a sociedade organizada, pois é impossível que obtenha sucesso, limitando-se a orientar-se apenas pelos que o rodeiam.
Vive-se, hoje em dia, em um mundo participativo. Munir-se de elementos imprescindíveis para tomar decisões é uma das mais democráticas posturas de quem dirige instituições públicas e particulares. Portanto, está aí o Conselho Superior da Associação Comercial do Maranhão, para levar sua palavra e suas preocupações à Diretoria da entidade, e, esta, de sua feita, a seus subordinados e associados, como aos condutores do Estado e do Município.
Percebe-se, desse modo, que à Associação Comercial do Maranhão cabe fazer, internamente, o dever de casa – que é pesado – e, externamente, sem que fique em segundo plano, a sua inserção no processo das discussões e ações que conduzam ao melhor equacionamento do bem-estar coletivo.
Esta é a visão que possui o Conselho Superior da Associação Comercial do Maranhão, transmitida aqui pelo seu presidente, sob a esperada aquiescência dos seus membros. E, dessa maneira, marchará lado a lado com o presidente da diretoria, Dr. Haroldo Cavalcanti, visando a colaborar em suas decisões e de sua equipe, tudo em clima de paz, harmonia e solidariedade, ambiente de que muito necessita a Casa de Martinus Hoyer, na revitalização permanente dos princípios que a regem há mais de um século e meio.
*Colaborador DRT 45/91, escreve aos domingos na seção Opinião
do jornal O Imparcial em São Luís do Maranhão.
E-mail: pgaspar@elo.com.br |